sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

oz de goretti

Goretti sua flor
Não desabrocha não
Dinheiro não compra nada
é alimento igual o pão

se compra ou se vende
isso não depende
segura a rédea curta
que a onça não cutuca

sofrimento e dor temos todos
estamos quase num calabouço
eu aprendi que na cozinha
homem também lava louça

o provedor é sempre mais
respeito é só por respeito
igualdade todos teremos
na cruz Ele pede mais.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

sopa de delícias

Essa sopa tem tomate
cenoura carne e batata
no café é abacate
aqui tá uma mamata

aqui comemos bem
pedaço de frango também tem
isso junto na panela
ou a água na caneca

se nao fosse a família,
alimento fresco não comeria
um macarrão sabor caseiro
bolo, guéri pro pedalero

essa nossa união
nem açucar, só não
vivemos, somos como irmãos
me tira daqui, não sai não.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

liberdade!

Liberdade?
Liberdade é um bairro japonês
Vai lá comer peixe cru.
do companheiro Guto.

justiça!

Justiça!
julga
injustamente
injulgáveis

justos
julgando
justamente
injugável

justiça!
julgaremos
injulgando
injustiçando

injurável
injustiça
justo
Jesus!

paz!

Apaziguando
pacificamente
os pacificados
pacificadores

impacificados
pacientes
impacificadores
apaziguam

apaziguando
pacientemente
a paz
pela paciência

paz
pás
atrás de
PAZ!

domingo, 8 de dezembro de 2013

árvore dormingo tarde

Como recriar um novo amor.
sendo ele a própria dor
que o remédio
é o tédio

ao longo da vida
morna só longa vida
o leito é o leite
que adoramos sempre

satisfizemos a todos nós
vamos atrás
buscar em pás, paz e par
cavucar mesmo

muita sujeira pra limpar
o mundo tá obscuro
na escura beleza
do mesmo mundo

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

princesa do ivaí

Te vejo em todos os lugares
eu vi, você lá, eu aqui.
ainda por aí, te reconheço
te espero, quero seu beijo

peço pro alto, grito com a mente, alta
sinceras desculpas, só foi minha a culpa
palavras sofridas, vida infrinjida
nos devaneios, na curva do ponteio

de veraneio, acelera pro casamenteiro
numa crv, só eu e você
são judas de osasco, ou tadeu
que seja por inteiro

você eu não passo, nem escracho
curtos largos passos, sem compasso
sirigaita tem no mato, não como o gato
só a gata, o felix é viado, merece trabalho

um galho quebrado pelo machado rachado
fora ou dentro, sempre num quadrado
meu espaço, espaço
sideral foi o Sr. Wilson.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

voadores

como a mosca expulsa do sofá
o pernilongo chupa o sangue
bebe do leite
o bezerro que desmame

o inseto é esperto
voa e nao tem vez
o rei dos céus azul
passáro, águia até urubu

abelha solta o mel
passa goma no chuveiro
empresta teu isqueiro
pra depois vestir meu véu

marimbondo é traiçoeiro
solta ovo pelas costas
como eu não perco aposta
vou pro poker de banheiro

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

vida

Jantamos duas costelas
ganhei uma caneca
pra encher o cheio
cheiro de café vazio

esvazia
depois prepara
a caneca, ou separa
os cabelos verdes me entrelaçam

o passo perfeito,
desfeito
meu coração
no seu peito.

agora é hora, calor sem demora
com o transitos nos carros
lagarto de ferro
50 graus vou de pé.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

meninas crianças

Pedofilia é crime
as crianças brincam
e só divertem
a menina

hoje em dia
bate nele de noite
"escraxa", esculacha
acarinha a "raxa"

na sociedade
acabamos com a luz
energia! que a gente produz
uma faísca!

sem isca, o peixe
tem bastante dela
não vê água
nem bebe dela

sábado, 26 de outubro de 2013

negra lu

Sempre que a prosa tá boa, o momento fica melhor
vivemos querendo pra sempre, que não acabe com tudo
como tudo que acaba, seja mandala ou cabala
por uma bala, um doce, um queijo, quero seu beijo

aquele que não tem fim, que me leva para o infinito
infinito não tão além, seja do mal ou do bem
dizem que a cocaína faz igual, momento único,
prazer do mal, só não acaba quando dinheiro tem

e a parte boa não existe, meu bem
do universo conhecemos bem, você viveu e eu também
não morremos nem matamos ninguém
ufa, ainda bem!

seguimos em frente, buscando nosso recreio, a diversão
lugar ao sol, que nasce pra todos, não sendo só duas horas,
o que aprendi, vivi, e escrevi... hoje não se guarda num pen
ou pinos, nem num hd externo, só interno

uma peça que não é metal, nem tem vendaval
no centro do amor flui sangue vermelho, ou verde
não importa a cor mas que seja ao tom natural
te quero, te espero, pra te amar, uma noite, um momento, neste instante.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

bela do horizonte

saudades de você, verde, minas gerais
iremos na formatura
da turma da ucb, em taguatinga
depois voltamos praquele bar

quase em potiguar
mar, aquele azul
na montanha, do coração
praia do desamor

o recado que passa trancado
numa cadeia de bits e terabytes
escrevo, reescrevo, "commito"
confirmo a nova era

me espera, como a esfera
que acelera e se desapega
um sono, uma soneca
lindezas das belas pernas

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

televisão pra ônibus

olho para o globo
terreste, sinto fome, pão com alface
um gole d'agua, por favor
pra matar a sede

reavivo a cultura, viajo
mais um trago? não!
meu cigarro se acaba
na record, só recordação

procuro esporte, nadar, correr
será que isso vamos ver?
fora da tela, fecha uma porta
abrem se janelas

pelo amor dela
que seja, só ela
única, singela
mulher fugaz, tão satisfaz

não vou pela bandeirantes
tô na raposo branco
pro meu castelo, do saraiva ou tavares
aquela família da tv com quatro personagens

ana clara

já tenho 18
um demorado banho rápido
acontecendo tudo rápido
rasteiro, ligeiro

o obreiro, aquele cara da obra
no trevo de sarapuí
já nao existe mais
tá renovando

vão construir uma ponte
pra subir
assim que te conheci
te vi, me apaixonei

quase ruiva,
que olhos belos
sua boca me fecha
abro meus olhos, o do coração

romanas no japão

você deu pra mim
eu tinha 14 anos
saí correndo depois
já se passaram dois

tenho dezesseis
evoluo como a luva
se fazendo de vinho
tão doce uva

uma década,
se passou em 1 mês
igual a bicicleta
pedalou, gravou

redecorou, no jardim
flores brotaram
desabrochou só o mal
o mundo vem, bem sem fim...

laura

Tenho que tomar cuidado
um passo em falso,
pouco mais pra esse
ou praquele lado

pode ser armadilha
como uma espiga, espirra
solta o milho, no saco de vacilo
no assobiar dos grilos

perco minha hora, esqueço Isadora
como viagem sem sim, esse momento por mim
vivo o instante, abaixa o alto
falante

quem muito prosa, sim, sai da escola
entre os amigos, só no perigo, aflito
inimigo de amigo não sei se vira amigo
volto a escrever, por onde mesmo já andei

sorocaba bela viola
ana bela, clara, tão rala e tão rara,
sábia, quem sabe eu tenha também
com o bem, você, meu bem...

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

edifício Daniela

Na árvore de cimento
moramos e comemos
nos divertimos
fazendo cantoria, alegria

o saboroso alimento
no verde estacionamento
os pássaros criam ninhos
nós fazemos amor

educamos e reeducamos
viva o esplendor
numa gratidão imensa
olhando pro céu

assim se dispensa
se diz não, para o que não presta
e aceita o sim, abrindo seu coração

sábado, 12 de outubro de 2013

Otachimioka

A fumaça atravessa o oceano
vai por debaixo d'agua
por cima do céu
procura no terror

isolado no amor
baseado no x da história
sem nada
frustado pelo sabor

reciclando o ar
japonês é mais esperto
logo a web vai direto
a sessão do papelzinho

um doce mofado
lá no jardim iporanga
melhor cheiro tem nas flores
que brotam no meu jardim

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

sem queixa, a gueixa

A verdade está no meio
a renata ingrata
aquela da música
do vander vildner?!

não sei, esqueço
enobreço
busco seu apreço
respeito, espaço

nao preciso de espaço
preciso de um quarto
uma mola
sem esmola

cantarola
assobia
o pombo faz o ninho
a pomba só cria

o trem das 17

Cena mais linda que ouvi
uma deficiente visual
e ela foi pedi
só com ouvidos percebi

ninguém concedia aqui
duma união
uma cega outra não
a terceira gritou! aqui

vejo  as guerreiras
e a do liso cabelo
tenta, não me distrai
o tempo inteiro

pelos seus cachos
me agacho
escrevo na cptm
um canto que o chão treme!

Garça garcia

Acelera você está no esquema
Pra reduzir, frea o breque
e manda pela direita
a do meio é pista estreita

o lixo reciclado, vai disparado
ambulância e juiz vem pra esse lado
do outro lado o carro do médico
na buzina da sirene, som aritimético

na ponte,
dos remédios, piqueri
e até araçagi
buraco no dente, dente te perdi

o pequeno vai correndo
o grande vem trazendo
em perfeita harmonia
na aviação Garcia

Barulhando barueri

Barueri logo ali
vejo o dono do mundo
a roda, o pneu, até o caminhão
e nele só cabe irmão, sem defunto

uma parada, no sinal
olho para o céu
para não ir pro beleléu
junto de muita gente, baixo astral

mil grau?! no pedal!
prefiro tomar mingau
não troco milho
por cural

na estrada, serão três
caminhos?! siga o japones
filho de Deus, que o equilíbrio
Num par de três se fez

Horizonte cometa

Olho seus olhos
Sinto cheiro forte, bom
Garganta engasa, cof
te prendo, minha respiração

a tripulação chegando a sorocaba, chacoalha
igual um bebê, ou a migalha
somos todos do mesmo pão
de sangue ou coração

uma bela canção
toca no u2
i'm a fooly
darling look at you

não chore
implore
parado não
pode ficar!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Angolana de portugal

O casulo é forte
mas meu braço é mais
fina é a fraca asa da borboleta
que encanta junto as flores

nao consigo quebrar
só com a força
penso naquela chave
calma e demora

tudo se encaixa
até no final ela voa
com as finas mãos
delicada florbela

Isadora

Isabela tão bela
em sua blusa amarela
tão bela como Isadora
cheirosa como a rosa

quero sentar do seu lado
mas também tenho vergonha
não confio, desapego
me apego apenas em ti.

vou de expresso
como as unhas, roo um doce
poe molho agridoce
no meu café expresso

fortifica e amplifica
nos olhares da audição
tapo meus ouvidos
ouvindo lonnelly view.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Quadrado...ado²

Fiquei preocupado, queria o hospício, só de início
acontece o que acontece, e o corpo só padece
e pequeno como estou, com a borracha apagou
a memória só ficou, perturbado e encostou

os segredos revelados, devia ficar em cadeado
trancafiado e encoleirado, não pede nenhum trocado
jogado, espatifado, pra logo mais enjaulado
de um lado, outro lado, todos do mesmo lado

no quadrado, um retardado, fatos reais e baseados
embasados no quebrado, pode ser até picado
emboiado, só de agrado, fico aqui confiscado
te esqueci, ó coitado, piedade pro velho arado

acabou o espaçado, e quebrou meu teclado
aproveito o compactado e volto ao velho carteado
com o cabelo entrelaçado, tudo foi por água a baixo
fui cortado, desamparado, embrulhado endireitado.


Muito que dorme

Não consigo só dormir
o apagar não vai cair
chegar de falar lero
aqui também tem fome zero

valorizo o cartucho
rasgo o papel
urubu que muito dorme
vira frango à passarel

pensa, luta, não existe
quem comanda, não desmanda
fica atrás do capataz
e corre com a demanda

falação, atitude não
igualdade ou falsidade
comunidade, terceira cidade
união, desilusão, vou fé no coração

OItavo anjo

Não te vi chegar, logo
não esperava, queria descer
foi tudo muito rápido,
meu corpo a estremecer

corri, preocupado, para longe deveria ir
com calma e mansidão, fui paciente não reagi
mais minutos e com você, de volta estarei
viveremos, rainha você, eu o seu rei

castelo de muralhas, luzes, som, batalhas
entre multidões, te buscar, você vai me encontrar
a estrada toruosa, mas duplicada, se edificou
o então foi assim, ficou tampouco reinou

com o estomago duro, orvalho respinga do fruto
de armadura ferro e palha, voce será como carvalho
madeira firme e duradoura, pra envelhecer, a fornalha
a dinastia e opressão, será assim como navalha.

Palavras numéricas

Éramos mais de 30
100 também cabiam
eu mandei apenas 4
dos 115 esquecidos

1 vou improvisa
0 pra não rimar
o resultado vai ser X
na lei de báscara vai estar

peso é kilo
grau também numera
da responsabilidade não entendi
demorei, mas aprendi

UFA! eis-me aqui, cá estou
na mesóclise, enlouqueou
acrosticar-me-ei, enfm
dignidade, lhe conquistei

Ficou lá

O passado que quero esquecer
me salvou, como eis de saber
saberia se eu pudesse ler
ou crer

agora quero mais escrever,
escrever, escrever, escrever
sem ideias ou atos de doer
rimando como o tecer

pra logo responder, entao voltar a correr
o trabalho suado quero fazer
desenvolver, desenvolver, desenvolver
para graças e granas, conter

nem tudo vou conceber
conceder, as vezes ceder
para então a vida nova receber
receber, receber, receber

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Novo mundo velho

Nesse mundo de Deus
Dexter, Brown, os judeus?
não quero ser ateu
ou correr como um plebeu

plebeu?! playboy?!
tanto faz
só quero correr atrás
da vida, da cinderela

com seu sapato perdido
que já não é mais encardido
a liberdade vem com ela
alma gemea, coelho é sabido

como lindos animais
busco somente a paz
a justiça será feita
pros abatedouros, só desfeita.


Vitória

Posso estar preso, enjaulado
minha cabeça já foi engradado
com a mente livre
canto ao passarinho

assobia o sabia
eu que nunca quis cantar
fui livre pela voz
buscando coragem feroz

aquele animalzinho
pequeninho e infalível
me deixou sobre tremores
perdi todos meus amores

estou loadeando
para o gol do meu timão
eu quero sair chutando
como Basílio, o campeão

Bons espíritos

Pati minha flor
Tati meu amor
a guerreira Daniela
fiquei sem nenhuma delas

Sobram grandes amigos
Ciçao, líder Rimi, que sempre muito fez
grande mestre, o Japonês
Toledo meu camarada, quase pronto pro perigo!

naquele manifesto,
levarei o Zé, também o Bi
que no sonho, me disseram
eu confesso, que devo me corrigir

logo sairei
dessa certeza eu sei
guardo no meu coração
pedindo sempre em oração.

Aves, cantará...

Cantou ela pela cidade, ah liberdade
com a magnifica caneta
escrevo, buscando humildade
numa porta sem maçaneta

preso num corpo, sem o copo
mente solta, assim é que eu gosto
exijo a união!
somos todos irmãos

como disse aquele cara
numa cruz, que peça rara
se entregou, brilhou sua luz
o Cristo, Senhor Jesus

mesmo sendo provisória
agora, buscarei outra história
não quero más, só memórias
vivendo, correndo, de glória em glória!




sábado, 13 de julho de 2013

Duas lindas pequenas!

Eu vejo no computador a mensagem sua
vc tirou foto
vc tirou de mim pelo computador
na televisao

meu gato toda vez
faz miau miau miau
mostra a lingua
e bebe leite

eu fico vesga
(faz uma careta)
eu to dentro
de uma caixa

dois enrolados mimicos
se vc tá dentro de uma caixa
um pato e um gato
ela tá andando por aí eu nao

Hacker

Éramos oprimidos,
falar era proibido
a dificuldade, o reconhecimento
sempre se escondendo

construímos caminhos, unimos brasil e japão, sem caminhos
na locadora, alugando um filme, estavam lá
no mercado, estamos lá...
no telefone, estamos lá...

quase guiando carros... vcs nem imaginam
é o que querem, c eh loco!
somos falhos! mudamos não querendo
"nós" somos "vocês"

mudança, independência ou morte!
opa, morte! dúvidas, convicção
aceito, quero espero te encontrar
só não vou até você, tá? cácácá

num mundo de confusões, vamos destruir o que construimos
facilitamos pra todos vocês, somos cúmplices e coniventes
que o somos, se transforme em fomos.
o processo de criação é sempre igual!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Colera

Au au miau au
entendeu?
grrrrrrrr ron ron Au!
ainda não?!

é claro estamos com a razão
não te ouço e não dou atenção
sou apenas um cão, ou não
tenho quatro patas e não consigo sorrir

ligo a televisão, filmes de ação
sinto toda emoção
pego uma loção
e vou fazer a barba!

na minha tela
só quero galinha
porco, pode até ser pão
e pra você nem solto minha voz

Carne de tomate

Fugimos de nós, mesmo
da nossa primeira briga
quando criança
em casa, na nossa familia

aprendemos que viver
é separar do irmão
construir sua casa
lá bem longe!

aprender a amar
é a luta contra a carne
que foi desperta
com a primeira ira

e no beco escuro
eu levo um tiro
10 mil presentes
vamos o culpar o estado!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Askov

Já percebeu que o mundo anda cada vez mais egoísta 
e que todos só pensam na sua felicidade 
não vc ou eu
mas é algo que predomina
uma criança
a nova geração
é a última coisa em que acredito
mas
oq mais quero é que todos sejam livres e pensem sempre o bem
estou aprendendo
e é algo foda
pra caralho
como um sonho
que quero acreditar
mas é foda
pra caralho

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Psicotrópicos

Estou armado
sem munição
meu parceiro conseguiu fugir
fiquei sitiado pela polícia

levou-me todo o dinheiro do assalto
safado!
prefiro morrer ao me entregar
escolho viver,

porque viver é morrer todos os dias
e renascer, as vezes
é ter uma oportunidade para sofrer
e quero ter essa chance.

estou certo
de que se eu sair, e morrer
a alma da minha mãezinha virá me buscar
e me acolherá em seus braços.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Alumínio

Não escrevo para você
Não escrevo para mim
Escrevo por que?
Um meio sem fim

Esqueço-te com a caneta
lápis, até mesmo com um botão
E no desenhar desta imaginação
Percebo que seu amor sustenta

Um frio, calafrio
Na barriga, uma sensação
Aquele vento soprado, enlatado
supressão!

De agora não tiro nada
Sai apenas as cinzas
que limpas pela fada
levar-me-ão a ser um ranzinza!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Guardachuva

A chuva cai
Deslizando pela colina
Um morro, dois morro
O morro

O tom de cinza
Me clareia a vista
Caçamba, motores
Sujeira nos redores

Andando, caminho
Sozinho, vago
Num espaço contínuo
Persisto

Entre a guerra
Há paz
Há paralisação
Amor não

sexta-feira, 1 de março de 2013

Penso, existo e existem

Ando com dificuldade de concentração
meu desvio, minha dislexia
e aí me torno uma presa fácil
NHAC!

uma má-formação congênita
preciso de tratamento urgente
de vez em quando meu sistema perceptivo falha
sempre alerta, nunca atento

meu foco está embaçado
preso à multidão de pensamentos
fatos corriqueiros, jamais acontecem
sinto-me descurado

volto em si,
correspondo apenas o olhar
inesperado, desesperado
abandonado pelo sucesso.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Loucura

Vivo um grand'a amor.
Um amor infinito, um amor sem ponderações.
Como eu preciso de você, motivo maior, motivo forte.
Meu motivo!
Quero você para pensar a cada segundo
que minha vida está em torno de algo,
algo de bom.
Sinto muito não poder retribuir todo o carinho, toda atenção.
Atenção e carinho já preenchidos, por mim, solitário e prepotente.
Como eu dependo de você, 
para me fazer feliz, preencher o caminho já preenchido,
dentro de um grande vazio.
Sinto falta, muita falta.
O que mais eu preciso, além de "nós"?!
Não quero mais sua paixão, paixão isolada,
sem sentido e limite.
Ultrapassando qualquer obstáculo,
para seu bem, para sua companhia.
Não te quero mais, afaste-se de mim.

Seu amor não tem retorno e sua paixão é vazia.
Paixão... paixão... eterna paixão...
que a cada momento me faz lembrar do seu primeiro olhar,
do nosso primeiro encontro, como se fosse ontem.
Te quero cada vez mais,
te quero todo o sempre.
Luto por você e nada faz por mim,
simplesmente me ignora nas horas que mais preciso!

Onde está você? Cansei de você... Não te quero mais!
(What the fuck again (?!)

Loucura (II)

24 fevereiro, 2013
Loucura (II)

Sentindo tudo
a cada dor ou alegria
mesmo que isso para todos
muitos ou poucos seja de mera importância

realmente não importa e também não me importo!
não me importo com você
não me importo com o próximo
não me importo com meu sangue

um pai, tem um filho,
que tem um avô, ou uma avó,
esse pai luta pela aceitação do seu pai,
que ao mesmo tempo luta para ser aceito pelo filho

sozinho não serei ninguém NUNCA!
serei eu, apenas EU!
que de nada me vale
até a próxima e que boas vindas sejam bem recebidas